Entrevista com Leonardo Panço da Banda Janson/RJ


Com tantas e tantas bandas o A l l for L i f e, começa com o pé direito na parte de entrevistas.
Rafael do undergroundPB entrevista Panço, guitarrista da Banda Jason do Rio de Janeiro, contando um pouco do que a Jason passou e passa até hoje com suas turnês e o troca-torca de formação, acompanhe essa entrevista muito interessante.


Rafael:

Como que surgiu a Jason e qual a origem do nome?

Panço:

Jason, porque queiramos que fosse um nome mais ou menos fácil de pronunciar em qualquer lugar do mundo, depois começamos a viajar, fomo para a Europa e tal que mesmo aqui no Brasil descobrimos que não era assim que o "J" tem som de varias maneiras, tem os sotaques e etc.. mais de qualquer modo o objetivo e que fosse um nome simples. Agora eu acho que 10 anos depois eu não lembro mais porque Jason, queríamos nomear como Chucky, mais já existia uma banda com esse nome, também descobríamos que também já tinha um outro Jason, mais decidimos deixar mesmo assim. Mais não lembro exatamente mais eu lembro que agente queria um nome curto e simples começou em 1997, na época todos os 4 da banda tinham outras bandas, queríamos fazer uma parada que fosse um hardcore simples na composição, na velocidade de que as coisas acontecem por que estava tudo complicado, para marcar um ensaio era suplicio, um show era problema, pra terminar uma musica levava muito tempo e era muito complicado, agente queria uma coisa que fosse simples então a regra foi 1º ensaio cada um tem que levar musicas prontas, então cada um levou alguma coisa pronta eu levei My Radical a musica pronta, o Flock levou um caderno com um monte de letras, agente foi encaixando e no 1º ensaio agente já tinha 6 ou 7 musicas da demo, já estavam prontas no 1º dia, então pensamos funciona né, vamos fazer outras e 10 anos depois, mais ou menos ainda estamos aqui.

Rafael:

Como que foi o 1º show da banda?

Panço:

1º show foi numa sexta-feira 13, foi uma grande coincidência foi com a banda de Americana, que são grandes amigos até hoje chama, My Guarbs, tocamos em Niterói.

Rafael:

E esse CD agora qual a sua expectativa e como que foi gravá-lo?

Panço:

1ª gravação foi muito boa, todas as gravações nossa no geral foram meios boas assim, fizemos muito rápidos em um estúdio muito bom, esse disco novo foi mais difícil que fizemos em todos os tempo, até eu fora do Jason, foi uma das coisas mais difíceis que levamos, entre começar compor e sair o disco foram 3 anos, bem demorado, por que ficamos compondo, musicas, musicas, musicas, ai não tínhamos com quem gravasse a voz, não tinha vocalista, falamos vamos gravar que eu quero passar na para Europa pra tocar que foi em Março e iríamos ficar três meses fora a banda ficaria 3 e meio mais eu 3, porque trabalhei com os implicantes lá fora, então vamos gravar para tirar isso da cabeça, gravamos o instrumental em Março de 2006 e só voltamos a essa gravação em Dezembro, de Março a Dezembro nada aconteceu nesse tempo de gravação, então levou muito tempo para agente ver quem e que vai gravar, voltamos ao esquema anterior, que seria o Vital na voz com algumas melodias de voz a parte toda criativa na voz, o Flock fez a capa e o encarte como sempre, mais foi muito demorado, foram 3 anos, desde da 1ª vez que dizermos vamos começar, e ate sair o disco terça-feira (31/07/07) a 3 dias atrás.

Rafael:
Por tanta mudança na formação da banda?

Panço:

Os membros fixos não e muito que muda são as pessoas que vão às turnês, por que assim queremos viaja e tocar, pô não tem quem vá, então pegamos vamos ver quem pode ir e vai! Não é o bom eu acho mais e o que acaba acontecendo mais membros fixos mesmo acho que não mudo tanto, temos 10 anos, agente ta no segundo baixista, Flock ficou 7 anos e o David ta a 3, baterista fixo agente teve o Rafael, depois o Fabio que ta no Detonautas, o Marcelo e só, o Barba não e da banda não sei se vai ser, não conversamos sobre isso por enquanto não, agente não tem vocalista hoje em dia o Vital gravou os disco os 4 mais o Anderson que foi para Europa ano passado e ta aqui hoje mais ele não e da banda, praticamente a banda fixo assim é eu e o David e tem os flutuantes em volta. Não sabemos qual e o destino do Los Hermanos mais a principio os Barba já falou que... por que e assim, agente vai fazer a turnê aqui e tem alguns shows no Rio, São Paulo em Agosto. Setembro, Outubro, Novembro, não tem shows, que eu vou para Europa trabalhar com o Noção de Nada e vou ficar 3 meses, o que o Barba falou é que em Dezembro quisemos tocar ele ta disponível e afim de tocar, então é assim, vai ficando mais velho ficando menos ocioso e pensando, dia pó -dia então agente só tava preocupado em o disco sair e essa turnê de agosto, a partir dai agente não sabe então a principio e o Barba que vai tocar depende mais dele do que da gente eu acho, mais pode ser que o Vital faça os shows pode ser "N" coisas, estamos preocupado e feliz que o disco saiu mais o resto agente não sabe ainda.

Rafael:

Como que foi a 1ª tour internacional e alguns detalhes inusitados?

Panço:

Pô detalhes inusitados e difíceis né, teria que comprar meu livro e muito barato, um marco na historia do rock brasileiro falo sem humildade nenhuma porque não tem ninguém que fez um livro aqui, foram 62 shows em 80 dias na Europa em 14 Paises, então hoje em dia pensando assim, 6 anos mais velhos foi muita insanidade bem loucura mais foi especial demais, saímos numa van, passamos 1 ano trabalhando para poder marcar que e extremamente difícil é um calendário grudado na mão um mapa da Europa e vendo para onde vai agora, começaram contatos, contatos, contatos, com muita gente foi bem difícil de fazer, lá teve "N" situações, uma de quase o vocalista morrer afogado na Eslovênia, teve muitas situações é um negocio que não da para contar aqui foram 80 dias, foi muito especial.


Livro Leonardo Panço - Jason 2001, uma odisséia na Europa.
Lançado pela Tamborete Eternament.

Rafael:
Vocês já foram com todos os shows marcados ou lá aparecia algum?

Panço:

A maior parte já vai marcado, um ou outro show aparece é aquela coisa de turnê, sempre aparece algo. Agente tocou com o MadBall na Suíça esse show foi assim, estávamos tocando numa segunda-feira, tocamos terminou o show, veio um cara perguntando,"o que você vai fazer na quarta-feira?", respondemos que não iríamos fazer nada, que iríamos ficar no mesmo lugar esperando o show na outra cidade, ele falou, "vocês querem tocar com o MadBall, respondemos que queríamos.

Então tem shows que aparecem e tem shows que cai, me Barcelona caiu, chegamos em Barcelona e telefonou do orelhão, disseram que não iria ter show, são coisas assim que acontece isso vai ser na 1ª turnê ou na 20ª sempre vai acontecer isso.

Rafael:

Qual a melhor turnê Nordeste e quantas foram?

Panço:

Tomara que seja essa, mais essa e a 7ª vez que agente vem, teve uma vez que só fizemos 3 shows, isso foi em 2003 ou em 2002, só fizemos Aracaju, Salvador e Maceió, sexta, sábado e Domingo, eu tinha emprego. Agora a melhor eu não sei cara tem alguns shows muito especiais aqui em João Pessoa e Maceió, essas cidades que agente nunca fez um show ruim, sempre e bom e divertido, agora tomara que essa seja melhor, com mais gente que eu venda mais porque eu pago o empréstimo de banco que eu peguei para terminar o disco, para comprar as camisas da viajem, tomara que essa seja a melhor e que sempre a melhor seja a próxima, fizemos o nosso melhor disco então a expectativa e que seja a melhor turnê.

Rafael:

Essa ultima turnê pela Europa como que foi?

Panço:

Foi em Março de 2006, foi a 3ª vez foi bem legal também , foram 38 shows em 46 dias, foi muito bom. sempre tem shows com públicos variados, tipo segunda-feira umas 200 pessoas ai tem um na sexta com 200 ai tem um num sábado com 150, vai e volta, sempre tem os melhores e piores, isso vai ser sempre também, porque somos uma banda que canta em português em outro Pais, que ninguém fala a sua língua, uma banda pequena, aqui e lá sempre seremos uma banda pequena, nunca tocamos para 2mil ou 5mil pessoas para dizer olha tocamos para 5 mil e todas elas gostaram do som e adoraram e somos os novos Beatles, então agente tem uma aceitação muito boa em uma escala pequena.

Rafael:

Agradeço a sua disposição de nos conceder essa entrevista e deixe um recado para todos que vieram para o show e que lerão essa entrevista.

Panço:

Cara, só para agradecer ai, comprar uma camisa 100% Paraíba para o próximo show, adoramos vim aqui né mais e difícil vim, dessa vez foi mais difícil por que foram 7 pessoas, vinhemos com a banda da Austrália, então não é uma viajem barata, tomara que o show seja bom que agente não perca o ônibus das 5:30, que seja bom.


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